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O governo do presidente Nicolás Maduro tem atuado em múltiplas frentes para fortalecer sua posição no cenário global, buscando tanto a integração ao bloco dos BRICS quanto o respaldo da Organização das Nações Unidas (ONU) contra ameaças externas. No entanto, essas iniciativas esbarram em perspectivas realistas que apontam significativos desafios diplomáticos e geopolíticos.
Na Assembleia da ONU, a Venezuela tentou, sem sucesso, elevar a tensão com os Estados Unidos ao centro dos debates. Apesar do pedido formal de ajuda feito pelo embaixador Samuel Moncada ao secretário-geral António Guterres, o assunto não foi tratado como uma das crises mais urgentes, ofuscado por conflitos como os de Gaza e Ucrânia. Analistas avaliaram que a ONU tem sido ineficiente em impedir ataques contra países, um histórico que diminui as expectativas de uma ação concreta em defesa de Caracas.
Paralelamente, a Venezuela mantém sua inclinação estratégica para o BRICS, visto como um pilar do "novo mundo multipolar". Movimentos sociais venezuelanos chegaram a entregar uma carta ao Conselho Popular do bloco, solicitando o fim do veto que impede a entrada do país. Contudo, a perspectiva realista para essa ambição esbarra na oposição do próprio Brasil, que no ano anterior pressionou politicamente e conseguiu manter a Venezuela fora da lista de países parceiros do grupo. O assessor especial da Presidência brasileira, Celso Amorim, chegou a declarar publicamente: "Eu não defendo a entrada da Venezuela. Acho que tem que ir devagar".
Com informações de: Agência Brasil, G1, DW, GBM, CNN Español, The Tricontinental. ■