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O governo da Venezuela afirmou nesta segunda-feira, 06 de outubro, que reforçou a segurança da Embaixada dos Estados Unidos em Caracas após descobrir um suposto plano de atentado contra o local, que classificou como uma operação de "falsa bandeira".
De acordo com Jorge Rodríguez, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela e principal negociador com os EUA, grupos extremistas de direita ligados à oposição venezuelana estariam por trás do plano, que teria como objetivo colocar explosivos letais dentro do edifício da embaixada. Rodríguez declarou que o alerta foi enviado ao governo americano por três vias distintas e que uma embaixada europeia também foi contactada para repassar as informações.
Este suposto plano ocorre em um momento de alta tensão entre os dois países. Os Estados Unidos têm uma presença militar significativa no sul do Caribe, com oito embarcações e um submarino nuclear, justificada como uma operação de combate ao narcotráfico. Na última semana, Washington realizou seu quinto ataque a uma suposta embarcação narcotraficante nas proximidades da costa venezuelana, elevando para pelo menos 21 o número de mortos nesse tipo de operação.
As relações diplomáticas entre Venezuela e Estados Unidos estão rompidas desde 2019, quando Washington deixou de reconhecer o governo de Nicolás Maduro. Desde então, a embaixada americana em Caracas opera com um quadro de funcionários bastante reduzido.
Com informações de: Brasil de Fato, CartaCapital, CNN Brasil, Folha, Gauchazh, Terra, Valor Econômico
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