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Em meio à s restrições energéticas impostas pela União Europeia, a Rússia encontrou na China um parceiro estratégico para diversificar suas exportações de gás natural. Embora nenhum novo acordo especÃfico tenha sido formalizado recentemente, as relações energéticas entre os dois paÃses intensificaram-se como parte de uma estratégia broader de realinhamento geopolÃtico e económico.
Os principais aspetos desta cooperação incluem:
Este aprofundamento da cooperação ocorre num contexto em que a União Europeia avança com um plano abrangente para eliminar as importações de gás russo até ao final de 2027, conforme proposto pela Comissão Europeia em junho de 2025. A medida europeia inclui:
A Rússia, que viu as suas exportações para a UE caÃrem de 40% para 11% do fornecimento total entre 2022 e 2025, voltou-se agressivamente para o mercado asiático. A China emergiu como destino crÃtico para compensar perdas revenueiras e manter a estabilidade económica nacional.
Paralelamente, discussões entre os Estados Unidos e a Rússia sobre um possÃvel retorno do gás russo ao mercado europeu – mediado por empresas norte-americanas – não progrediram significativamente, esbarrando na oposição firme de lÃderes europeus como Ursula von der Leyen, que alertou para o "erro histórico que seria reabrir a torneira do gás russo".
Implicações estratégicas deste eixo energético:
Embora a China não substitua totalmente o volume de exportações que a Rússia mantinha com a Europa, o acordo mitiga impactos económicos imediatos e oferece à Rússia um parceiro alternativo num contexto de sanções ocidentais e isolamento progressivo.
Com informações de: Commission.europa.eu, Valor Econômico, CNN Brasil, EU News, Reuters, Poder360. ■