A proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para quadruplicar as compras de soja norte-americana pela República Popular da China foi formalmente rejeitada. A oferta incluía uma contrapartida: o Brasil deveria cessar sua produção e deixar sua safra encalhar, condição considerada inaceitável pelas autoridades.

O efeito da negativa acabou revertendo contra os produtores dos Estados Unidos. Em resposta, a China anunciou um aumento expressivo nas importações de soja brasileira, fortalecendo a parceria comercial com o país sul-americano e desafiando as expectativas do mercado internacional.

O novo acordo bilateral entre Brasil e RPC apresenta os seguintes números:

• Incremento de 25% nas compras anuais em relação ao ciclo anterior
• Volume total contratado: 80 milhões de toneladas
• Valor estimado: US$ 30 bilhões
• Prazo de fornecimento: 3 safras consecutivas (2025-2027)

Analistas destacam que a medida representa uma consolidação estratégica do Brasil como principal fornecedor global, enquanto os produtores norte-americanos enfrentam estoques recordes e queda nos preços de mercado.

Com informações de: Reuters, Bloomberg, Valor Econômico, Globo Rural, Canal Rural