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As ambições de Trump por Golpes de Estado
Após a negativa de reclassificar facções criminosas como terroristas pelo Governo Brasileiro frente à proposta de representantes de Trump, analisamos suas ambições
Internacional
Foto: https://static.poder360.com.br/2025/01/donald-trump-retrato-presidencial-16jan2025-848x477.jpeg
■   Bernardo Cahue, 08/05/2025
O governo brasileiro reafirmou em reunião com representantes da gestão Trump nesta terça-feira (6) que não classifica facções como PCC e Comando Vermelho como organizações terroristas. Segundo técnicos do Ministério da Justiça, a legislação nacional, baseada na Lei Antiterrorismo de 2016, exige que atos terroristas tenham motivação como xenofobia, discriminação religiosa ou racial, além de provocar terror generalizado. Para o Brasil, essas facções são enquadradas como crime organizado, não terrorismo. Os EUA, por sua vez, buscam ampliar o combate a grupos latino-americanos sob essa classificação. Os encontros em Brasília também tratam de cooperação internacional contra o crime transnacional.

Para fins de análise, podemos classificar a tentativa do Governo norte-americano com diversos objetivos. A começar pela prática de "cooperação" que é proposta, inoculando tropas norte-americanas dentro do país e incitando um Estado de Guerra. Ao mesmo tempo, maior controle dos pontos que mais interessam geologicamente, dentro da estratégia de inserção das empresas, normalmente petrolíferas. Ao Estado de Guerra, o Governo implantaria, cada qual em seu país, sua Garantia da Lei e da Ordem; no caso do Brasil, ao ter GLO, forçaria a queda do atual Governo e a entrada de um novo presidente militar indicado pelo Exército. De todas as formas, a proposta configura um Golpe de Estado, buscando maior controle do império norte-americano.

Com informações da CNN.■